sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Uma carta à mim mesmo.

Estou aqui. Sentado, escrevendo. Digitando. Msn, Skype (bem vindos ao mundo virtual, meus caros) na única e desesperada esperança de que alguém, aquele alguém, venha puxar assunto comigo.

Que diga o que tenha que ser dito. Nem sms's, nem um toque no celular. Bom, pode ser via e-mail, skype, msn. Mas nada. Esperança maior agora, coração disparado, pois vi que pelo menos no orkut está on line (orkut, mais uma maravilha da imbecibilidade humana).

Há quase uma semana, dura esse tempo. Tempo que não foi dito, mas, que significa o fim. 
O fim de um intenso relacionamento. Um relacionamento fora do comum e inimáginavel por mim, até alguns meses atrás. Coisas que não explicamos. Apenas vivemos como fantoches. Somos comandados por uma força maior (clichê).

Mas dói. Dói muito. Sensação de perda, desamparo. Ninguém sabe dizer, explicar, confortar. Só depende de você se reerguer. 

É o fim, de uma história incrível. Inesperada.
Confuso antes, agora. Depois também, ou melhor, ainda.

Sinto sua falta. De sua voz e seu olhar. Parece-me então, que terei que me contentar pelo resto da vida, das lembranças. Do seu olhar sobre mim, da sua voz me acalmando. Do seu abraço confortando.

Aviso. Não se apaixone. Isso é cruel de mais.

Seja uma pessoa fria e manipuladora. Concentre-se para ser o melhor de si no seu trabalho. Ser invejado e desejado, mas, infeliz na vida pessoal, amorosa. Você é egoista de mais pra gostar de alguém, desejar alguém, do fundo do coração. 

Uma carta à mim mesmo. 
Enzo Ravenna

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